Narrativa.
Difícil falar de amor.
Amor é clichê, amor é brega e amor é lindo.
Acordei tarde peguei o violão e cantava umas canções quando minha mãe chegou trazendo uma caixa, uma caixa bem grande. Quando olhei o remetente comecei a tremer sem raciocinar direito. Minhas mãos trêmulas não conseguiam abrir o lacre de jeito nenhum, persisti até que abri a caixa. Ali dentro tinha um pedaço de todas as minhas paixões.
A minha bala preferida, o meu chocolate preferido, o meu biscoito preferido, o meu time preferido e uma carta do meu contato preferido.
A cada letra escrita uma lágrima rolava pelo meu rosto. (Inclusive estão rolando ainda agora.) E a cada mínimo detalhe eu podia ver como sou importante para ele. Em todos esses meses, ele prestou atenção minuciosamente em tudo que eu lhe disse. Amar é isso, é saber ouvir, é se doar sem esperar nada em troca. É simplesmente ser um só sendo junto.
E todos os medos, todas as inseguranças desapareceram em um piscar de olhos. Desejei ele em múltiplos sentidos.
Não vamos mais deixar que o tempo seja perdido. Vamos nos permitir.
Amor é clichê, amor é brega e amor é lindo.
Acordei tarde peguei o violão e cantava umas canções quando minha mãe chegou trazendo uma caixa, uma caixa bem grande. Quando olhei o remetente comecei a tremer sem raciocinar direito. Minhas mãos trêmulas não conseguiam abrir o lacre de jeito nenhum, persisti até que abri a caixa. Ali dentro tinha um pedaço de todas as minhas paixões.
A minha bala preferida, o meu chocolate preferido, o meu biscoito preferido, o meu time preferido e uma carta do meu contato preferido.
A cada letra escrita uma lágrima rolava pelo meu rosto. (Inclusive estão rolando ainda agora.) E a cada mínimo detalhe eu podia ver como sou importante para ele. Em todos esses meses, ele prestou atenção minuciosamente em tudo que eu lhe disse. Amar é isso, é saber ouvir, é se doar sem esperar nada em troca. É simplesmente ser um só sendo junto.
E todos os medos, todas as inseguranças desapareceram em um piscar de olhos. Desejei ele em múltiplos sentidos.
Não vamos mais deixar que o tempo seja perdido. Vamos nos permitir.
postado por Paula Hartung às 13:30

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