Paulinha ;*

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domingo, 1 de maio de 2016

Sobre liberdade - I want to break free

Quando a gente é apenas um bebê, a liberdade é poder finalmente andar
Quando a gente é criança a liberdade é poder fazer alguma coisa sozinho
Então vem a escola e a liberdade se torna a formatura do ensino médio
E a faculdade vem também e a liberdade é a conquista de um emprego
Você fica adulto e acha que a liberdade é conquistar uma casa, uma carreira
Aí a vida vai passando, vai passando mais
E você percebe que a liberdade é:
Ir ao cinema e esperar que a pipoca dure até o filme começar
Poder assistir filmes de heróis sem ser julgada infantil ou retardada
Cultuar o hábito de ficar em casa nos finais de semana de inverno
Preferir mil vezes assistir Netflix de pijama do que ir para o bar
Preferir se manter em silêncio
Ter medo, cansaço e pensar em desistir como todo mundo
Rir das suas próprias piadas sem esperar que ninguém as entenda
Usar o que sentir vontade
Gostar mais de tênis
Dormir muitas horas do dia
Trocar qualquer saída por programas a dois em casa
Falar miando
Conversar por horas e horas como quando se conhece um novo amor
Cantar alto
Chorar sim, mesmo que o motivo não lhe pareça o bastante
Ai a vida vai passando, vai passando mais
E você percebe que a liberdade é um alvo que jamais será alcançado
Um alvo que muda
E porque muda
Está sempre um passo a nossa frente
Você nunca será livre
A não ser que queira se libertar

postado por Paula Hartung às

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terça-feira, 18 de dezembro de 2012

Poeminha da virada


Em tom de despedida
Minha poesia decorre as linhas do computador,
Do que fizeste esses trezentos e poucos dias
Por aí perdida,  imersa na mais profunda dor
Tiveste um ano repleto de pequenas felicidades
Que não se comparam a tamanha maldade
Que alguém fez a aquele que amaste,
E como remédio em dose homeopática,
Passe de mágica,
Encheste meu coração de outrora tristeza
De uma alegria iluminada,
Advinda de céu, terra e madrugada,
Na canção de um rock star
No poeta a destilar palavras emocionadas
Nas lendas de heróis erguendo suas espadas
No sorriso inocente do amor infantil
E no garoto sorridente
De encantos mil
Que leves com você todas as coisas que me foram más
E que venha para mim tudo de bem
Surpreenda – me se for capaz
Ano Novo e vida nova também

postado por Paula Hartung às

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sábado, 10 de novembro de 2012

Todas as músicas lembram você


Talvez escrever pudesse aliviar o que Alice sentia.
Ela precisava falar, gritar, por pra fora tudo que havia sendo acumulado durante o ano que terminaria em alguns dias. Se o mundo não acabasse, Alice pensava.
Em seu íntimo guardava o desejo contínuo, interminável e atemporal que era traduzido em uma única coisa, a paixão devastadora que sentia por Thiago. Pura física, mãos suando, pernas tremendo, coração disparado, respiração acelerada, olhos brilhando e arrepios generalizados.
Coisa importuna, que acordava Alice no meio da noite criando sonhos reais, que desligava sua mente para que ela não prestasse atenção em mais nada, que a dominava, que tirava de perto dela todas as pessoas que podiam lhe fazer bem, que fazia Alice não querer ouvir mais nada, alem do som pesado dos solos de guitarra, que martelava a presença de Thiago a cada esquina, a cada lugar, a cada gesto e a cada movimento do corpo dela.
Alice tinha vontade de deitar no chão e como uma criança chorar até trazer Thiago de volta.
Porque a falta que ela sentia dele era maior que o universo.
Ela precisava falar.
Mas ele nunca saberia. Ele nunca saberá.
Como Leoni já dizia, não Alice, não escreve aquela carta.

postado por Paula Hartung às

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domingo, 9 de setembro de 2012

15 dicas para conquistar uma garota.

1 - Sorria.
2 - Converse com ela horas e horas sem o assunto acabar.
3 - Mande mensagens de texto, dizendo que está pensando nela.
4 - Ligue inesperadamente para fazer uma surpresa.
5 - Diga a ela como se sente.
6 - Veja ela sempre que puder.
7 - Não diga a ela para ir, peça que fique.
8 - Não fale de outras garotas para ela.
9 - Esteja presente na vida dela, não se torne um estranho para ela.
10 - Jogue video game com ela.
11 - Assista desenhos animados com ela.
12 - Coma um Mclanche Feliz com ela.
13 - Beba Stella Artois com ela.
14 - Bata na porta dela simplesmente para abraça - la.
15 - Pare de viver somente nos meus sonhos!

postado por Paula Hartung às

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sexta-feira, 31 de agosto de 2012

A Lua Dança e eu também.


Hoje quando a  van chegou, já estava atrasada, e o trânsito uma droga.  Eu estava prevendo que ficaria muito irritada. Peguei o fone e coloquei no ouvido. Meus melhores amigos do rock sussurravam ao pé de minha orelha suas odisséias.

Busquei a janela tentando me distrair e assim sem mais nem menos entrei naquela espécie de transe, onde você só enxerga um ponto fixo. Ou fixo na maioria do tempo, como no meu caso. Havia no céu uma Lua, cheia, se destacando em um amarelo ouro no meio do céu escuro.

A Lua dançava um balé bizarro, pulando de prédio em prédio, atrás de montanhas. Ora do lado esquerdo, ora do lado direito. Parecia uma bailarina tímida, usando o seu véu de nuvens cinzas para esconder o rosto sempre que eu a encarava sem desviar o olhar.

Magnetismo é a palavra que descrevia a forma como meus olhos grudaram na Lua durante todo o trajeto. Não por alucinação ou tramóia de vampiros, lobisomens e seres mitológicos. Foi porque olhar a Lua fez aquietar meu coração, identificação.

O coração de um homem é como a Lua, tão lindo, tão brilhante e tão misterioso. Tão perto porem quando se tenta tocar se torna longe. Inexplorável, inabitável até descobrirmos não só o caminho para chegar quanto as condições para permanecer.

Eu não sei porque, nesses tempos de saudade, não só a Lua, mas tudo me faz lembrar você.

postado por Paula Hartung às

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