Paulinha ;*

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sexta-feira, 31 de agosto de 2012

A Lua Dança e eu também.


Hoje quando a  van chegou, já estava atrasada, e o trânsito uma droga.  Eu estava prevendo que ficaria muito irritada. Peguei o fone e coloquei no ouvido. Meus melhores amigos do rock sussurravam ao pé de minha orelha suas odisséias.

Busquei a janela tentando me distrair e assim sem mais nem menos entrei naquela espécie de transe, onde você só enxerga um ponto fixo. Ou fixo na maioria do tempo, como no meu caso. Havia no céu uma Lua, cheia, se destacando em um amarelo ouro no meio do céu escuro.

A Lua dançava um balé bizarro, pulando de prédio em prédio, atrás de montanhas. Ora do lado esquerdo, ora do lado direito. Parecia uma bailarina tímida, usando o seu véu de nuvens cinzas para esconder o rosto sempre que eu a encarava sem desviar o olhar.

Magnetismo é a palavra que descrevia a forma como meus olhos grudaram na Lua durante todo o trajeto. Não por alucinação ou tramóia de vampiros, lobisomens e seres mitológicos. Foi porque olhar a Lua fez aquietar meu coração, identificação.

O coração de um homem é como a Lua, tão lindo, tão brilhante e tão misterioso. Tão perto porem quando se tenta tocar se torna longe. Inexplorável, inabitável até descobrirmos não só o caminho para chegar quanto as condições para permanecer.

Eu não sei porque, nesses tempos de saudade, não só a Lua, mas tudo me faz lembrar você.

postado por Paula Hartung às

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domingo, 19 de agosto de 2012

Todos juntos por um amor somente.


Fácil é se apaixonar por histórias, principalmente se todas elas couberem dentro de um amor, um amor imenso, do tamanho de um estádio cheio.

A primeira história com a qual cruzei, foi ainda ao chegar no ponto e me sentar, sentei em um banco onde haviam mais três pessoas, duas mulheres e uma criança, todas vestidas como a mim. Formava mos um bonito mosaico de cores, de três cores.  Essa primeira história era composta por dois personagens, mãe e filho. A menina que calculo deve ter a minha idade, vestida com as cores do time que o filhinho tanto ama. Ela indo somente para incentiva –lo. Pobre menina, com olhos tão vazio de esperança, contando partes de um sonho que não deu certo. Embora tudo isso, ela fazia um esforço sobrenatural, para que aquele menino com olhos brilhantes alimentasse os sonhos dele.

A segunda história, é sobre Fabi. Que estava sentada bem no meio entre eu e a mãe com o garoto. Uma fanática tricolor, que é noiva de um vascaíno. Nos sentamos juntas no ônibus, e tivemos uma longa viagem para falar sobre planos, sonhos, carreiras e claro Fluminense. A Fabi traduz a imagem da torcida feminina do Fluminense, simpatia, inteligência e coragem. Alias é preciso coragem para sair de casa e ir sozinha até o estádio. Tudo isso por uma paixão, tudo isso pelo Fluminense.

Consegui finalmente chegar dentro do estádio, e me sentei ao lado da terceira história. Composta por uma família. Uma família linda. Vó, vô, pai e filho. O casal de velinhos eram mesmo apaixonante, tanto amor. O pai estava concentrado, nem cheguei a ouvir sua voz. Seus olhos eram apreensivos e ele também tinha pouca paciência, e o Fluminense judiava, levando nossos nervos ao extremo, a ponto de entrar em um colapso. Porem o que mais me chamou atenção foi o menininho, lindo, lindos olhos verdes pequeninos, vidrado no campo, mãos unidas em forma de oração e ele dizia o tempo todo, “ Deus por favor que saia um gol “, repetitivamente.  Até que as 40 do segundo tempo, já cansado pode explodir junto a mim e aos milhares do outros, no momento mais feliz da noite. O sorriso que o menino abriu nessa hora foi tão contagiante e logo em seguida ele deu um abraço caloroso em todos nós que o cercava mos. O apito final e a noite tomava rumos de fim.

Final que culminou em um cenário já conhecido, com um brinde de Stella Artois ao Fluminense, nas companhias das minhas duas melhores amigas e do menino que teria sido Raul, mas é Lucas.
E depois ainda me perguntam, porque eu amo tanto o Fluminense.

postado por Paula Hartung às

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quinta-feira, 9 de agosto de 2012

Janelas abertas.

Certa vez, um alguém me disse a seguinte frase: " porque não escreve sobre mim ? "

As manhãs tem sido tão geladas.
Abri as janelas, observei um filete de luz vindo me tocar.
Brinquei com a luz entre meus dedos, lembrei de você.
Que brilha intenso, que me toca delicadamente.
Aparece bem no meio de um furacão, neblina, nublado
Me aquece
E vai embora
Tão rápido quanto chegou
Deixando saudade, bochechas rosadas e disposição
Para sonhar que esteja ali todos os dias para sempre

Não escrevo sobre você, porque você é fantástico só por ser quem você é.

postado por Paula Hartung às

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